
Que canta sempre esse estribilho
Só queria embalar meu filho
Que mora na escuridão do mar
Quem é essa mulher
Que canta sempre esse lamento
Só queria lembrar o tormento
Que fez o meu filho suspirar
Quem é essa mulher
Que canta sempre o mesmo arranjo
Só queria agasalhar meu anjo
E deixar seu corpo descansar
Quem é essa mulher
Que canta como dobra um sino
Queria cantar por meu menino
Que ele já não pode mais cantar
Essa é a letra da música Angélica, que Chico Buarque compôs em 1977, um ano depois da morte da estilista Zuzu Angel. Foi e continua sendo uma homenagem a ela, que se tornou um símbolo na moda e na política brasileiras. A mineira e guerreira, mãe da jornalista Hildegard Angel e do militante Stuart, morto pela ditadura militar, ainda é referência no mundo da moda e terá sua vida contada no cinema, em um filme dirigido por Sérgio Resende.
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